Um novo formato de condomínios solares está mirando cotistas com investimento a partir de R$ 8,7 mil. Na prática, o investidor adquire as cotas e se torna 'sócio' de uma usina solar, recebendo dividendos estimados de 1,25% ao mês por 25 anos.
O projeto pioneiro, que já está disponível, nasceu no Ceará, arquitetado pela Sunplena — empresa que detém carteira com dezenas de usinas — e deve alcançar investidores em escala nacional.
O produto pretende democratizar o acesso a esse tipo de investimento, anteriormente restrito a aportes acima de R$ 300 mil.
Para Lucas Melo, CEO da Sunplena, o diferencial é que esse investidor passa a ser um parceiro da usina, com direito ao lucro da operação.
"Estamos abrindo uma porta que antes exigia aportes bem mais elevados. Isso permite ao investidor fazer parte da transição energética de forma ativa, segura e com retorno acima do mercado tradicional na renda fixa", comenta o executivo.
Esse modelo prevê ainda outra opção, com cotas de R$ 32,4 mil, gerando retorno de 1,9% ao mês, em média.
A empresa estima captar R$ 16 milhões com a nova operação nos próximos nove meses e prevê um aumento de 30% na receita atual. Os novos empreendimentos solares a serem implementados no Ceará terão capacidade instalada de 4,1 MWp.
Os retornos aos investidores, neste formato, são pagos semestralmente, tanto para os cotistas da faixa de R$ 8,7 mil como para os de R$ 32 mil, mas o rendimento é mensal.
Legenda: Usinas solares da Sunplena em Horizonte, Ceará
Foto: Divulgação/Sunplena
O formato convencional se assemelha ao investimento imobiliário, tanto que o terreno (um lote de aproximadamente 700 m²) onde fica a usina, sempre em condomínios fechados, também é adquirido (parcial ou totalmente) pelo investidor e se soma ao seu patrimônio. No caso dos cotistas menores, não há a aquisição do terreno.
A empresa desenvolve, constrói, opera e mantém a usina solar, e o investidor é remunerado pela venda dessa energia no mercado cativo para os consumidores finais - que também é de responsabilidade da empresa.
“O investidor só se preocupa mesmo em receber o valor do aluguel da sua usina. É como se fosse uma imobiliária. Existe um software que faz a leitura de quanto de energia foi enviada naquele mês para determinado cliente. Toda a parte de gestão do negócio é a Sunplena Energia que faz”, frisa o empresário.
Em situações como a atual, com a bandeira vermelha acionada, os retornos se tornam ainda mais robustos para o investidor, pois a energia é vendida a um preço mais alto.
A sistemática não tem a ver com descontos na conta de energia do investidor e sim, retorno financeiro direto. O formato tem liquidez, ou seja, o lucro pode ser retirado quando for conveniente para o investidor.
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diariodonordeste.com.br
Escrito por
Victor Ximenes
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