@crsf

Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas; texto vai à sanção

Texto vai à sanção presidencial e deve valer para o próximo ano

Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas; texto vai à sanção

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite desta quarta-feira (18), o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefone celular nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

Proibição do uso de celular aprovada, mas sem punições

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições para quem usar o celular, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Emendas ao projeto

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

 

 

 

 

fonte leia ja 

Agencia Brasil

Faça um comentário // Expresse sua opinião...

Veja os últimos Comentários

Veja também

"Ex-garota de programa": Meta não removerá vídeos contra Michelle Bolsonaro

"Ex-garota de programa": Meta não removerá vídeos...

Justiça nega pedido de Michelle para apagar vídeo que a chama de garota de programa.(Imagem: Reprodução/Instagram)

...

Operações Lei Seca terminam com 12 motoristas presos por embriaguez em Cuiabá

Operações Lei Seca terminam com 12 motoristas pres...

GGI/SESP-MT

 

Doze motoristas foram presos por embriaguez ao volante na madrugada deste domingo (6.7), em duas ediç...

EMPREGO EM ALTA Confira as 10 cidades de MT que mais contrataram com carteira assinada

EMPREGO EM ALTA Confira as 10 cidades de MT que ma...

Na capital, a maior parte dos empregos foram gerados aos trabalhadores de serviços, vendedores de comércio em lojas e mercados - Foto...