Na politica em MT, quando se fala na eleição de 2026, o nome de Mauro Mendes vem logo ao debate. Ou se ele sai candidato ao senado ou se termina seu mandato de governador. Um pouco dessa história do momento, amanhã podem ter outras falas.
Uns acreditam que ele não vai deixar o governo, que continuaria até o fim do mandato. Que, alegam, o estado tem muitas obras em andamento, algumas grandonas, e que ele preferia inaugurar essas obras do que deixar para outros ao largar o governo em abril para se candidato ao senado.
Outros arguem que ele poderia deixar o governo para ser candidato, mas que nada o impede de, junto com o governador, inaugurar essa ou aquela obra pelo estado. Que não precisaria estar sentado na cadeira de governador para esse ato.
Outro dado que indica que ele, Mauro, seria candidato é a candidatura de sua esposa, Virginia, a deputado federal. Que não teria lógica ele não se candidatar, ficar no estado, e a esposa eleita ir para Brasília para a Câmara Federal. Que a candidatura dela seria outro sinal de que ele é candidato ao senado também.
Jaime Campos, do mesmo partido do Mauro, como antes comentado aqui, esta naquela de decidir se é candidato ao governo, ao senado ou vai para casa. Para o governo, talvez não tenha o apoio do Mauro, mesmo sendo os dois do mesmo partido, porque o governador já hipotecou publicamente apoio ao governo para o Pivetta.
Uma candidatura segura ao governo é a do Wellington Fagundes. Não tem nada a perder, mesmo se for derrotado, fica em Brasília mais quatro anos. Apareceu mais recentemente o nome de Natasha Shelsarenko como possível candidata ao governo também.
Nomes para o senado tem muitos, mais do que para governador. Janaína Riva, Medeiros, Favaro, Buzetti, Galvan, Mauro Mendes. São duas vagas, vai feder chifre queimado essa disputa.
Tudo isso faz parte do cotidiano de conversas sobre a eleição do ano que vem. Como faz parte também, num embalo só, saber os nomes que podem disputar a eleição para presidente da republica em 2026.
A maioria concorda que Lula é candidato à reeleição. Só se alguma doença ou coisa assim o afastar é aceito que ele não disputaria. Mas, fora isso, é quase unânime a aceitação de que Lula represente a esquerda no pleito próximo. No PSD, PDT ou mesmo dentro do PT não se fala em nome diferente para a eleição.
No campo da direita, apesar de Bolsonaro dizer que pode até ser candidato, é aceito que é apenas para manter o nome em alta no grupo politico. Ele, Bolsonaro, tem falado no nome da esposa ou de um dos filhos como candidato se ele não for.
Não dá muita corda para a candidatura do Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo. Não quer dividir liderança com ele. Sabe que, se o Tarcísio ganhar, ocupa o espaço que era dele. Mesmo se perder, com uma campanha bem feita e não estando inelegível como Bolsonaro, seria o nome mais em voga naquele grupo politico. Daí querer escantear o Tarcísio. Vai conseguir?
Alfredo da Mota Menezes é analista político
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