A deputada Carla Zambelli seguirá presa em Rebibbia, na Itália. A decisão foi proferida pela Justiça da Itália, nesta quinta-feira (28). As informações são da jornalista Andréia Sadi, da Globonews.
A medida foi anunciada um dia após da deputada federal passar por audiência com três juízes no país europeu.
Os juízes analisaram ainda laudos médicos e decidiram que a deputada tem condições de seguir em uma prisão.
Zambelli é alvo de um mandado de prisão expedido pelo ministro Alexandre de Moraes e está incluída na lista de procurados da Interpol.
Ela foi condenada a 10 anos de prisão por envolvimento na invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com apoio do hacker Walter Delgatti Neto.
A deputada deixou o Brasil antes de ser presa, e a defesa solicitou às autoridades italianas que ele aguarde pela decisão em liberdade, o que foi recusado. Zambelli seguirá presa até ser extraditada ou não, conforme nova decisão da Justiça do país.
Na quarta-feira-feria (27), o advogado da deputada afirmou, em entrevista à colunista, que o responsável pela perícia feita pelo estado italiano falou por cerca de dois minutos e disse que Zambelli "pode continuar em cárcere. Não teve porque, como ou onde" entre as justificativas.
Segundo Pagnozzi, o procurador de Justiça da Itália alertou aos juízes sobre o risco de fuga da brasileira, o que ele negou.
"Ela não tem nem passaporte italiano, nem passaporte brasileiro e não tem dinheiro, porque o Alexandre de Moraes [ministro do STF] bloqueou as contas dela e do marido. Então, ela não tem como ir para outro lugar", declarou a defesa de Zambelli.
Foto: Lula Marques/EBC
diariodonordeste
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